O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, deixou claro em Natal, onde esteve nesta sexta-feira (29) para convidar os militantes do partido a preparar o palanque para sua possível candidatura à Presidência da República em 2018, que quer ser presidente.
Acompanhado pelo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves; ex-ministro da Aviação, Moreira Franco; e ex-deputado federal, Germano Rigotto; e lideranças do partido no Rio Grande do Norte, Michel Temer declarou que o PMDB continuará fazendo parte do governo petista da presidente Dilma Rousseff, mas em breve vai lançar candidatura própria contra ela.
Ora,ora,ora. Todos sabem como as torcidas do Flamengo e Corinthians juntas, que Michel Temer quer ser presidente da República desde já, e trabalhou ou trabalha nos bastidores para o impeachment da presidente Dilma (PT). Por enquanto, o assunto está sendo levado em banho maria devido ao recesso parlamentar, mas todo logo passe o carnaval, o assunto voltará às páginas dos jornais, telejornais, portais e blogs.
Alguém tem dúvidas. Eu não. O PMDB deveria se chamar Partido do Governo, tamanha é a sanha pelo poder. Como o governo Dilma enfrenta uma crise, com desgaste perante a opinião pública, sobretudo pela crise econômica, claro está que Temer falar agora que o seu PMDB terá candidato próprio à sucessão presidencial, mas, acaso, o impeachment de Dilma vier a ser viabilizado, que não acredito, Temer já se prepara desde já para sentar na cadeira ocupada hoje por ela.
Venhamos e convenhamos, uma eventual candidatura de Temer a presidente da República não teria capital eleitoral para tanto. Bom mesmo seria para ele poder sentar na cadeira de presidente num impedimento de Dilma, afinal, temos ainda pela frente três anos de governo e aí o PMDB poderia secar mais rápido das tetas do governo sob o seu comando.
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