sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Belas imagens >> Exposição “Caminhos do Sertão” acontece hoje em Natal

Foto de Coletivo Oiá.
Nas programações do Coletivo Oiá sediado junto a Fundação Hélio Galvão, que além da feira tem atrações durante outros fins de semana, teremos mais um “Olhar Convergente”.

Proposta do evento é unir exposições de artes em geral, projeção de fotos ou filmes e boa música, o Coletivo Fixar se propõe a convidar autores da área áudio visual e fotografia para mostrar seus trabalhos, ensaios ou filmes e abrir para o debate com o público as experiências, vivências profissionais e conceituais - O convidado da desta edição será o fotógrafo Ney Douglas que falará sobre sua obra autoral e sobre a experiência no projeto “Caminhos do Sertão”.

A ideia é manter o evento todos os últimas sextas feiras do mês, fortalecendo o diálogo sobre a fotografia e produção áudio visual Norte Riograndense, somando a exposições da casa e boa música. 

O evento é uma excelente oportunidade para ver belas imagens e obras audiovisuais somadas ao conhecimento do processo mais íntimo de criação, debatendo, questionando e se inteirando do universo imagético que envolve os artistas da imagem.

Nesta edição será lançado a exposição Caminhos do Sertão de Ney Douglas no coletivo Oiá, em seguida será a vez da projeção e debate com o fotógrafo convidado, seguido da apresentação do músico Camilo Lemos, tocando chorinho no “Café Galvão choro e Jazz”.
Sobre o convidado para esta edição, o fotógrafo Ney Douglas:
Fotojornalista de 37 anos, mora em Natal/RN, especialista em fotos de rua. Atualmente trabalha como repórter fotográfico, tem 15 anos de atuação, já conquistou vários prêmios de fotografia, entre eles, uma menção honrosa no prêmio Vladimir Herzog – prêmio máximo do jornalismo brasileiro - e o BNB de Jornalismo, entre outros.

Com três exposições individuais e em várias exposições coletivas, como a que foi convidado a participar no prédio da anistia intencional em Londres/ Inglaterra, denominada “Manifes Action” com fotos que denunciam os crimes contras os direitos humanos no Brasil.

Ney Douglas vê em sua profissão a possibilidade de um dia realizar um de seus maiores sonhos profissionais: cobrir um conflito internacional. Vê no fotojornalismo muito mais que uma profissão. Para ele, a fotografia é um instrumento que pode ajudar muita gente assim como já o ajudou, abrindo os seus olhos para o mundo e moldando o seu caráter.

“O sertão não é para qualquer vivente, não é para qualquer sobrevivente, não é para qualquer pescador de ilusões. 

Nos #CaminhosdoSertão tem xique-xique que resiste à seca e fura o pé, tem as veredas que escondem caminhos para sítios e pequenas comunidades onde encontramos pessoas como o Sr. Tinga, um sertanejo forte que se apresenta como analfabeto mas que muito tem a ensinar sobre bondade, família e humanidade. Foi forjado na terra e queimado pelo sol quente do sertão, não perdeu seus princípios nem valores e tem a porta aberta para ajudar qualquer estradeiro.”

O fotógrafo percorreu 277km em 11 dias a pé no trajeto de Natal a Campo Grande, terra de suas raízes. Fotografou pelas suas lentes a luta pela vida, a violência do trânsito nas estradas que dizimam famílias, o vôo dos pássaros em contraste com animais que sucumbiram a fome e a sede da seca no sertão. Imagens de um sertão belo e triste.
Serviço:
Local: Fundação Hélio Galvão / Coletivo Oiá - Av. Campos Sales, 930, Tirol. Natal, RN
Horário: 18h as 21h
Data: 28/08/2015

FonteColetivo Oiá

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